segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O Fim da Estrada



Tudo o que nos levou, tentará nos trazer de volta?
Segurança é uma necessidade vaga?
A vida nos remete as angústias passadas
E as alegrias vividas outrora 

Tudo que reluz não é ouro
Ou tudo que brilha me ofusca
Em meio aos lares e aos olhares,
eis que e estrada me busca

Me buscas porque tens medo?
Ou a volta pertence a tua ilusão
O fim do caminho não é esse,
Talvez seja essa a conclusão

Pode a terra secar de desejos,
sem ter a felicidade final?
Não me prendo ao simples almejo! 
De quem sonha feliz neste caminho paradoxal  

2 comentários:

  1. Boa noite *--*

    Poema profundo...Remete a várias imagens na mente.
    São tantas questões das quais nos perguntamos qual o sentido das coisas. Se estamos em um caminho correto e para onde nos levaria, mas eis que se toma o rumo da própria vida. Não contenta-se com o comum, não se prende como muitas pessoas a um caminho apenas ou ao final de uma estrada. Esses questionamentos sejam comuns ou não são essenciais e não nos aprisionam em uma ideia fixa e sim a ver o mundo que nos cerca de diferentes modos
    !
    Não sei dizer qual o sentido quando você escreveu, mas a mim transmitiu essa sensação ao ler. Parabéns pelos versos amor, você melhora a cada escrita. Muito bom!
    (Gostei bastante da colocação das palavras, de toda a poesia contida nas linhas).

    Beijos e sucesso! <3

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Agradeço a sua interpretação Fran, todo caminho nos leva a algo, todo rumo envolve uma decisão, realmente não devemos nos prender àquilo que vem do comum alheio, seguimos nossas ideia para não deixarmos nossos desejos morrerem se termos conhecido a felicidade de seguir o nosso próprio caminho.
      Beijos!!! Muito obrigado amor, aguardo postagens suas quando tiver!!!

      Excluir

Expresse aqui sua opinião ou sua interpretação do que leu...