sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Outro Lado


Sinto vestígios que me fazem confundir
Caminhos escuros, somente à noite poderiam me guiar
Entre os espaços minuciosos de um emaranhado de tristeza

Mesmo que das trevas eu evadir
Poderei eu na beira do caminho me afugentar?
Estando preso no seio da noite sem a menor certeza

Algo me faz pensar
Se à noite as flores são belas
Basta entre as árvores eu olhar
Para obter uma resposta singela

Em meio a um jardim verde
Avisto um eclipse pela metade
Se o Sol não me entende
Não vive minha realidade

O Sol de mim fugiu
A Lua de mim se escondeu
A sombra da noite sumiu
O caminho em si, se perdeu